Preservação da camada de ozônio exige nova postura da indústria de fluidos refrigerantes

Principal elemento químico nocivo às moléculas, o cloro, não integra mais a composição dos produtos

A preservação do meio ambiente, especialmente da camada de ozônio, tem sido tema de frequentes discussões ao longo dos anos. O efeito dos fluidos refrigerantes, nocivos a camada que protege o planeta da alta incidência dos raios ultravioletas (UV), é um dos aspectos mais importantes nesse debate. Em resposta à proibição dos compostos inorgânicos e halogenados, como o clorofluorcarbono (CFC) e hidroclorofluorcarbono (HCFC), em especial o R-22, um dos mais reconhecidos no mercado, as empresas passaram a produzir fluidos de hidrofluorcarbono (HFC), como o R-410, excluindo o carbono de sua composição.

– A principal vantagem é que o R-410 não degrada a camada de ozônio. Além disso, os equipamentos de ar-condicionado estão começando a ser produzidos com este fluido. A nova tecnologia de compressores inverter destes equipamentos, especiais para este fluido, agregam um benefício que proporciona maior economia no consumo de energia – esclarece o CEO da RLX, Ramon Lumertz.

No entanto, os gases HFC ainda não são uma unanimidade, visto que embora não afetem a camada de ozônio, eles contribuem para o efeito estufa. Neste sentido, os fluidos “naturais” como a amônia, dióxido de carbono, propano e isobutano seriam os mais indicados. Eles também não agridem as moléculas de ozônio e possuem um potencial de aquecimento desprezível.

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