COP26

Como e onde começou

A COP26 é a maior e mais importante conferência sobre o clima do planeta. Em 1992, as Nações Unidas organizaram um grande evento no Rio de Janeiro, a Cúpula da Terra, quando foi adotada a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC).

Neste tratado, as nações concordaram em “estabilizar as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera” para prevenir uma interferência perigosa da atividade humana no sistema climático.

Desde 1994, quando o acordo entrou em vigor, as Nações Unidas reúnem anualmente quase todos os países do planeta para as cúpulas globais do clima, ou as “COPs”, que significa “Conferência das Partes”.

 

COP26 em 2021

A Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima de 2021 foi a 26.ª edição, realizada entre 1 e 12 de novembro de 2021 na cidade de Glasgow, na Escócia. A reunião foi originalmente agendada para novembro de 2020, mas a pandemia do COVID-19 fez com que fosse adiada. A conferência incluiu também a 15.ª reunião das partes do Protocolo de Quioto (CMP16) e a 2.ª reunião das partes do Acordo de Paris (CMA3).

Houve a participação de delegações de quase 200 países e no dia 13 de novembro de 2021 foi assinado um compromisso internacional. O texto enfatizou a necessidade de uma rápida redução nas emissões de carbono, pretendendo chegar ao objetivo de 45% de redução até 2030 (em relação aos patamares de 2010), e em 2050 as emissões deverão estar neutralizadas globalmente, significando que na data qualquer emissão adicional deverá ser compensada por reflorestamento ou mecanismos de captura de carbono. Foi solicitado aos países que até o fim de 2022 sejam apresentadas as novas metas oficiais dos governos, pois até então as metas vigentes não eram capazes de conter o aquecimento global no nível de 1,5º C, conforme o estabelecido no Acordo de Paris de 2015. Pela primeira vez uma conferência reconheceu explicitamente a necessidade de se efetuar uma transição de combustíveis fósseis para os renováveis.

Foram tomadas medidas para avaliar os planos de redução de emissões das grandes corporações. O secretário-geral da ONU, António Guterres, prometeu a criação de uma comissão de especialistas em 2022 para tratar da questão.

 

A RLX e o Meio Ambiente

Mesmo que adaptação da indústria de aquecimento, ventilação, ar condicionado e refrigeração tem sido pouco discutida no contexto internacional, o cuidado com o meio ambiente, dentro das métricas ESG, é um dos pilares mais importantes na gestão da RLX, principalmente a questão do descarte dos fluidos refrigerantes na atmosfera, que mesmo com todas as orientações nas embalagens, rótulos, treinamentos, comunicação e a vigência da lei 12305/10, a qual trata do descarte correto de Resíduos Sólidos no Brasil, o descarte incorreto persiste, agravando ainda mais o aquecimento global.

Diante disso, dentre as diversas ações planejadas por nosso núcleo interno de Meio Ambiente para converter este cenário, a RLX está atuando ativamente na Logística Reversa junto aos seus clientes para garantir o descarte adequado das embalagens e principalmente a não emissão de fluidos refrigerantes na atmosfera. Além disso, a RLX vem investindo no plantio de árvores na Mata Atlântica e Amazonia Legal, realizando a compensação ambiental das emissões dos nossos clientes parceiros.

Veja alguns exemplos de como é o impacto do descarte incorreto de fluidos refrigerantes na atmosfera:

– 1Kg de R-410A descartado na atmosfera é equivalente a 2,088 T de C02 (ODP = 0);
– 1Kg de R22 descartado na atmosfera é equivalente a 1,81 T de CO2 (ODP = 0,055);

Imagem: REUTERS/Yves Herman

Por Felipe Assumpção

Coordenador Técnico, Pós-Venda e de Sustentabilidade da RLX Fluidos Refrigerantes.

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